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A apresentação “The Button”, da Chanel, traz uma reflexão sobre o aviamento, um elemento muitas vezes subestimado, mas que ganhou status de joia nesta coleção. Remetendo à sofisticação da marca, os botões, muitas vezes ornamentados com pedrarias ou com o icônico C duplo da casa, assumiram um papel de destaque, adornando até mesmo o teto […] A apresentação "The Button", da Chanel, traz uma reflexão sobre o aviamento, um elemento muitas vezes subestimado, mas que ganhou status de joia nesta coleção. Remetendo à sofisticação da marca, os botões, muitas vezes ornamentados com pedrarias ou com o icônico C duplo da casa, assumiram um papel de destaque, adornando até mesmo o teto da locação do desfile. A atriz Margaret Qualley, embaixadora da marca, inaugurou o desfile com uma aura de delicadeza, fluidez e frescor, evocando a inspiração no balé, conforme destacado pela diretora criativa Virginie Viard. Os tons suaves de branco e rosa pastel dominaram a passarela, enquanto bodies, rendas, babados e pregas conferiram uma sensação etérea e graciosa às peças. A dança, tema recorrente para a Chanel, foi reinterpretada de maneira poética, com conjuntos, macacões e vestidos curtos combinados com saias de tule, conferindo movimento e leveza às silhuetas. A sobreposição de peças, especialmente calças cigarette sobre meia-calça branca opaca, adicionou um toque de modernidade e sofisticação. Destacando-se na coleção, a meia-calça branca tornou-se um elemento marcante, juntamente com outros acessórios, como laços na cabeça, bordados florais e detalhes frufrus em mangas e golas, que reforçaram a feminilidade característica da marca. A atmosfera da coleção transbordou fantasia, liberdade e um espírito atrevido, revelando-se especialmente na parte final do desfile, onde a combinação de tecidos e texturas assumiu uma leve provocação, sem perder a elegância e o refinamento típicos da Chanel. Em resumo, "The Button" da Chanel encapsula uma jornada pela elegância em movimento, onde a dança, a fantasia e a feminilidade se fundem em peças que celebram a beleza e a liberdade da mulher contemporânea.